Como Tocar Flauta Doce #1

As notas na flauta doce são definidas pela combinação de orifícios abertos e fechados na flauta. Por exemplo, se você tapar todos os orifícios com os dedos e soprar, estará tocando a nota dó média. Por outro lado, se tapar apenas o segundo orifício, tocará a nota ré aguda. Para saber como tocar cada nota na flauta doce, consulte nosso dicionário de notas da flauta doce (figura abaixo).

Na figura acima, os círculos pretos representam os orifícios que devem ser tapados (fechados), enquanto os círculos brancos representam os orifícios que devem ficar abertos. O círculo ao lado direito da figura da flauta representa o orifício da parte de trás da flauta. Ou seja, as notas dó médio até dó agudo são tocadas com o orifício da parte de trás da flauta tapado; o ré agudo é tocado com esse orifício aberto; e as notas ré agudo até o dó (mais) agudo são tocadas com o orifício da parte de trás da flauta semi-tapados.

fonte: aprendertocar.com

Como Tocar Acordeon


  Mini-Curso Básico de Acordeon



  Fonte:mvhp.com

Capítulo 1: História do Acordeom
Sanfona Brasileira
A sanfona brasileira é "parente" da concertina inglesa. Denominada acordeon, foi patenteada em Viena, em 1829, mas só adquiriu teclado 20 anos depois. Chegou ao Brasil, onde o fole de oito baixos do Nordeste já fazia história, com as imigrações italianas e alemãs e, aos poucos, foi conquistando povo e elite. Segundo o pesquisador Mário de Aratanha, a elite musical só aceitou o acordeon a partir de artistas refinados como Chiquinho do Acordeon e Orlando Silveira que, a partir do choro, espraiou o instrumento em arranjos que abrangeram vários estilos.

Empenhado em um trabalho que une a sanfona aos instrumentos sinfônicos, Sivuca bate forte no preconceito: "Eu toco um instrumento bastardo. Ainda era garoto quando Villa-Lobos foi ao Recife em busca de talentos. Peguei minha sanfona e fui para lá. Quando cheguei, um menino trompetista me disse que ele não me receberia. Fui embora e perdi a chance de conhecê-lo. Se tivesse tocado, com certeza teria conseguido a bolsa de estudos", relembra.

O acordeom foi desenvolvido por volta de 1829 em Viena (Áustria) Cirilus Demian. Anteriormente houveram várias construções mais rudimentares até o seu aprimoramento. Sua construção foi baseada num instrumento de sopro chinês chamado Cheng, com o mesmo sistema de palhetas. No século XIX ganhou mundo depois de passar pelas regiões de Stradella e Ancona na Itália, onde surgiram importantes fábricas como Paolo Soprani e Scandalli. Logo foi difundido por toda a Europa. Os primeiros registros da presença do instrumento no Brasil são do tempo da guerra do Paraguai, por volta de 1864.
Mas ficou popular mais para o final do século XIX, trazido para o Brasil principalmente pelos imigrantes italianos. Foi um instrumento feito principalmente para a dança. No campo, os acordeonistas animavam bailes de aldeia em aldeia por toda a Europa e também no Brasil, principalmente no sul e no interior. Apesar de sua origem folclórica, o acordeon é capaz de executar qualquer estilo de música, como também música erudita e música de câmara que era muito comum nos anos 50, no seu auge, porque era moda executá-lo mesmo na sociedade mais refinada.
O acordeon caíra momentaneamente no esquecimento com a chegada do rock. No entanto nunca deixou de animar festas e bailes. Surpreendentemente o mesmo rock que o derrubou vai ajudá-lo na sua reabilitação, principalmente na França. Atualmente vemos o acordeon reconquistando seu tão merecido lugar.
O Acordeom
No lado direito do acordeon encontra-se o teclado possuindo três oitavas, e o campo de registros (timbres de diferentes instrumentos como fagote, bandoneon, violino, clarineta, flauta, orgão e outros) que dependerá da potencialidade do instrumento interferindo na sua extensão. O fole é responsável pela dinâmica e interpretação da música, é através da abertura e fechamento do fole que trabalhamos a duração da nota , os efeitos de vibrato, a dinâmica, etc. No lado esquerdo encontram-se os bordões, os baixos, que variam desde 12 baixos para crianças até os profissionais de 120 baixos, também raridades de 140 baixos.

Esses estão distribuídos de acordo com o círculo das quintas. O intervalo entre o baixo e o contrabaixo é de uma terça maior. Na diagonal os acordes apresentam-se nessa ordem: maior, menor, sétima e diminuta.

Partes do Acordeon
Há dois tipos de acordeom, o diatônico ou piano apresentado acima, e o cromático apresentando botões dos dois lados, sendo que no lado direito a disposição dos botões segue a ordem das escalas cromáticas. Além desses tipos, hoje existe o acordeon de baixo solto que é construído como o campo esquerdo do piano, sendo possível formar acordes mais sofisticados.
Os livros de história chinesa contam que por volta de 3000 a.C, durante o reinado do legendário "Imperador Amarelo", foram feitos diversos inventos. Tais como: o dinheiro, barcos e botes e sacrifícios religiosos. Huang Ti, o Imperador Amarelo, ordenou que um estudante, Ling Lun, fosse para para o lado oeste de uma montanha que abrangia o seu domínio a fim de encontrar um meio de reproduzir o canto de um pássaro denominado fênix. Ling retornou com o Cheng (ou Sheng).

Entre lenda e realidade, foi o primeiro passo para a criação do acordeon. O Cheng é o primeiro instrumento de que se tem notícia a utilizar o princípio da vibração de palhetas, que é base do acordeon. Ele tem entre 13 e 24 tubos de bambu (taquara para os gaúchos), uma pequena cabaça ligada a uma caixa que na qual o ar faz vibrar a cabaça. Outros instrumentos usando ésta técnica foram desenvolvidas no Egito antigo e na Grécia. Virtualmente não modificado através dos séculos, o Cheng atraiu a atenção de fabricantes europeus de instrumentos musicais e foi introduzido na Europa por volta de 1777.

Buschman ( Alemanha ), em 1821, baseando-se nele construiu o Handeoline, o qual continha uma caixa com fole e teclado. Surge o primeiro instrumento realmente parecido com os modernos acordeões. Em 1829, Cyrillus Damian, um vienense, adicionou acordes aos baixos e patenteou o novo instrumento como Acordeon. Um impresso de 1835 ( escrito por Adolph Muller ) listava seis variedades de acordeões, todos diatônicos e nas tonalidades de Dó, Sól ou Ré. Fatos curiosos foram observados nessa época, existiam modelos em que os baixos eram acionados pelos pés, em outros era necessária a presença de outra pessoa para empurrar ar para dentro do instrumento ( ao menos era isso que dizia o texto original ) e outras loucuras do gênero.

A fabricação em grande escala, começou na década de 1860, muitos desses fabricantes são familiares ainda hoje. Hohner, Paolo Soprani e Stradella foram as pioneiras. O desenvolvimento continou em passo acelerado, e importantes modificações foram feitas. O teclado de piano foi introduzido em 1863 facilitando a execução musical. Outra modificação foi o sistema "Stradella" de baixos, que é o padrão utilizado hoje em acordeões de todos os tipos que contenham mais de doze baixos. Além disso, o sistema de "registros" foi um dos grandes denominadores na popularização do acordeon, ele consiste em teclas que mudam o som do instrumento deixando-o mais pesado ( encorpado ), para as partes mais "entusiasmadas" das músicas, ou mais leve , para partes mais "calmas".

Com todos estes adicionais, não é surpresa que o acordeon tenha se popularizado tanto. Hoje, são tocadas músicas de vários instrumentos nele. Muitos compositores renomados já se utilizaram-no em concertos, tais como: Tchaikovsky, Berg, Paul Creston, Henry Cowell, Walter Riegger, Alan Hovhaness, Tito Guidotti, Lukas Foss, James Nightingale, William Schimmel, Ole Schmidt, Tjorborn Lundquist, Hugo Hermann, Richard Rodney, Bennett Douglas Ward, Wolfgang Jacobi, Nicolas Tchaikin. Além disso, muitos grupos de rock: The Beatles, Billy Joel, Neil Diamond, the Rolling Stones, Emerson, Lake & Palmer, Jimmy Webb, the Beach Boys, Bob Dylan e Nenhum de Nós ( banda gaúcha de rock ).

Capítulo 2: 1° aula técnica de Acordeom
Nesse  capítulo começaremos a explicar mais aspectos técnicos desse aprendizado do Acordeom. Preste atenção pois a maior parte dessa lição será em formato de imagens para fixar mais na mente dos nossos alunos, ok?


Fique Atento!
Fique Atento!


Capítulo 2: 1° aula técnica de Acordeon

OBS: a marcação da baixaria:  macete" vc encontra na parte  superior e inferior um relevo em forma de cruz (+)na parte superior  esse relevo indica a nota MI da fundamental e na parte inferior e  nota la bemol.  ao meio está um relevo para dentro, se encontra a  nota dó da fundamental. a partir daí pode-se guiar pelo circulo das quintas já citado por mim na explicação da mão esquerda.
Fique Atento!
ERRATA: Na figura acima onde está Sib substitua por La, pois veio grifado errado.
Fique Atento!
Fique Atento!
OBS: para melhor  aprender a movimentar-se nos baixos é preciso compreender os   intervalos das escalas = teoria musica
Capítulo 3: O Fole
Nos capitulos anteriores demonstramos técnicamente algumas partes do acordeon. Neste capítulo iremos abordar mais a fundo uma parte muito importante deste instrumento: o Fole.
O fole é o pulmão do acordeon. Podemos dizer também que seu movimento está para o acordeom assim como o diafragma está para o cantor.
É feito de papelão grosso especial, dobrado em gomos. As dobras são forradas com pano especial e os cantos são reforçados e cobertos com cantoneiras de metal. É preso, de um lado, na caixa do teclado, e do outro lado, na caixa dos baixos. (desenho)
O perfeito manejo e controle do fole nos permite utilizar vários recursos de expessão e interpretação como: forte / piano; stacatto / legatto. Isto porque as notas do acordeom são feitas com palhetas de metal e o som é produzido pelo ar que passa pelas válvulas dessas palhetas (juntamente com a pressão das notas dedilhadas).
O pulso da mão esquerda, deslizando entre a correia e a caixa dos baixos, regula o movimento do fole. Segundo Mário Mascarenhas, é na pressão do ar contido em seu interior que está o segredo para uma boa execução – pequenas pressões contra o ar produzem a intensidade que se quer. Quanto maior for a pressão, mais alto será o som.
Importantíssimo para um bom domínio do instrumento é conhecer o mecanismo de produção do som das notas. Enquanto no teclado cada nota possui uma única haste de metal , nos baixos o mecanismo é mais complexo. Cada nota ( fundamental ou contrabaixo) vibra quatro ou cinco oitavas simultaneamente, assim como cada botão dos acordes faz soar quatro ou cinco notas juntas. Isto que dizer que a sonoridade dos baixos é muito mais forte que a das notas do teclado. Para que as palhetas dos baixos soem simultaneamente, é preciso que o movimento do fole seja feito com firmeza e precisão. Para que o som dos baixos não cubra a melodia da mão direita, é necessário um domínio da pressão do ar que se manda para os baixos e para o teclado . Somente a prática e a observação minuciosa de cada movimento executado poderão fazer o aluno dominar este mecanismo tão peculiar.
O fole deve se aberto em forma de leque, mais fechado em baixo. Ao fechar o fole, fazemos o movimento inverso, fechando em cima. Quando tocamos sentados, devemos apoiar o teclado na perna direita e a caixa dos baixos na perna esquerda, deixando o fole mais ou menos livre.
Na parte superior da caixa dos baixos, do lado externo, junto à correia do pulso, está o botão geral de ar. Quando pressionado (com o polegar da mão esquerda),elimina todo o ar do fole, permitindo abrir e fechar o acordeon sem produzir nenhum som.
O Fole
Capítulo 4: Mão Esquerda - Os Baixos
Neste capítulo abordaremos tudo sobre a escrita musical da mão esquerda. Preste bastante atenção, visto que esse é um assunto fundamental para o prosseguimento de seus estudos:
Escrita musical da mão esquerda: 1) Usamos a clave de fá na quarta linha. 2) A extensão real dos baixos vai de dó a si O dó que completa a oitava é o mesmo dó inicial, ou seja, tocamos o mesmo botão. Como as notas (baixos e contrabaixos) possuem em si três ou quatro oitavas (conforme vimos na última aula), quando tocamos o segundo dó temos a impressão de que ele é mais agudo.
Partitura 1
3) Como os acordes da mão esquerda já estão prontos, ou seja, se você quer o acorde de dó maior basta apertar um botão que este botão aciona as notas correspondentes ao acorde lá dentro da caixa, não há necessidade de se escrever todas as notas do acorde. Então usamos a seguinte convenção: - até a 3ª linha da pauta escrevemos as notas referentes aos baixos e contrabaixos; os contrabaixos são assinalados com um tracinho embaixo da nota ou do dedilhado; - quando há um solo nos baixos e a escrita ultrapassa a 3ª linha, usa-se colocar, no início do solo, as iniciais maiúsculas B.S. que quer dizer "solo dos baixos"; - da 3ª linha para cima, as notas representam os acordes. Se o acorde for maior, não se escreve nada em cima da nota. Se for menor, indicamos com um m. Se for acorde de sétima da dominante, colocamos um 7. Se for diminuto, escevemos dim. - A terceira linha, portanto, serve para escrever os baixos e contrabaixos e também os acordes. Exemplo:
Partitura 2
- para saber qual é o acorde a ser executado, temos que nos guiar pela nota correspondente ao acorde, pois o baixo pode mudar. Exemplo:
Partitura 3
E agora, depois de tanto blá blá blá, que tal começarmos a praticar um pouco? Vamos lá, ouça com atenção as gravações correspondentes ao que está escrito nas pautas abaixo e depois tente tocar. Os números colocados abaixo das notas referem-se ao dedilhado, ou seja aos dedos que devem ser usados para tocar cada botão. Ah, só mais uma observação. - em geral, os baixos e contrabaixos se tocam com o 4º dedo; - os acordes maiores, com o 3º dedo; os menores e os de sétimas, com o 2º dedo; - o 5º dedo se usa para os baixos e contrabaixos mais distantes; - o 1º dedo (polegar) e usado apenas como apoio e também para apertar o botão geral de escape do ar.
Exercício nº 1. Ritmo de valsa. Dó maior Valsa - Dó Maior
Exercício nº 2. Ritmo de valsa. Dó menor
Valsa  - Dó Menor
Capítulo 5: Vamos juntar as mãos?
Agora que você já praticou bastante o ritmo de valsa na mão esquerda, vamos começar a juntar as mãos. Os seis primeiros exercícios que preparei para hoje são muito fáceis. Veja só:
  • vamos utilizar apenas as cinco primeiras notas da escala de dó maior – dó, ré, mi, fá, sol.
  • o dedilhado (ou seja, o dedo que você deve usar para tocar cada nota) encontra-se em cima das notas.
  • você deve tocar bastante somente a mão direita antes de tentar juntar com os baixos. Esse é o passo mais difícil para quem está começando a tocar o acordeom: a coordenação entre a mão esquerda, que além de executar as notas também tem que coordenar o movimento de entrada e saída de ar no fole, e a mão direita. Por tanto, não canso de repetir: ESTUDE MUITO A MÃO DIREITA ANTES DE TENTAR JUNTAR COM OS BAIXOS.
  • a mão direita deve ficar o mais relaxada possível, os dedos um pouco flexionados, levemente pousados sobre as teclas.
  • tente juntar um compasso de cada vez. Vá com calma e lembre-se que novos mecanismos levam um certo tempo para serem automatizados pelo nosso cérebro. Depois de treinar bastante, quando a gente menos espera, o movimento acontece. É como aprender a andar de bicicleta, ou a dirigir um automóvel.
  • os seis exercícios de hoje estão em dó maior. A melodia (mão direita) foi feita em cima daquela seqüência de baixos que você já estudou na última aula.
  • comece tocando bem devagar, ouvindo a gravação. Quando se sentir bem seguro, comece a tocar mais rápido.
  • então, mãos à obra e boa sorte!
Vamos juntar as mãos, pessoal?
Seis exercícios preliminares em dó maior
Exercício preliminar nº 1.
Exercício 1
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Exercício preliminar nº 2.
Exercício 2
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Capítulo 5: Vamos juntar as mãos? - Continuação
Exercício preliminar nº 3.
Exercício 3
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Exercício preliminar nº 4.
Exercício 4
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Exercício preliminar nº 5.
Exercício 5
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Exercício preliminar nº 6.
Exercicio 6
Capítulo 6: Vamos juntar as mãos em Dó menor ?
Vamos continuar com nossos Exercícios Preliminares, que estão nos preparando para as futuras músicas que tocaremos.
Continuaremos utilizando as cinco primeiras notas da escala e o mesmo dedilhado. Só que hoje vamos utilizar a escala de dó menor. Isso mesmo! Serão os mesmos Exercícios Preliminares, só que tocaremos o mi bemol ( a nota preta que fica entre o ré e o mi). È que a escala de dó menor possui três bemóis: o si bemol, o mi bemol e o lá bemol. O mecanismo de estudo continua o mesmo: praticar primeiro a mão direita, bem devagar. Aos poucos vai acelerando o andamento. Juntar a mão esquerda quando estiver tocando sem errar. Já que utilizei o recurso de transformar em dó menor os exercícios preliminares das aulas anteriores, aproveitem para observar e perceber a diferença entre um tom maior e um tom menor. Por hoje é só. Continuem enviando seus e-mails com sugestões e notícias sobre o aprendizado de vocês.
Vamos juntar as mãos em tom menor?
Seis exercícios preliminares em dó menor (Cm)
  Exercício preliminar nº 1.
Exercício 1
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Capítulo 6: Vamos juntar as mãos em Dó menor ?- Continuação
  Exercício preliminar nº 4.
Exercício 4
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Exercício 5
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Exercício 6
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Capítulo 7: Vamos tocar essa música ?
Olá pessoal, no capítulo desse mês vamos estudar uma valsa muito interessante. - A mão esquerda é muito fácil, utilizamos apenas os seguintes acordes:
  • Fá maior (fica embaixo do Dó)
  • Si bemol maior e Si bemol menor (embaixo do Fá)
  • Dó sétima
- Já na mão direita, você vai necessitar de mais estudo. O procedimento é o mesmo:
  • estudar bastante a mão direita separadamente, antes de juntar com a mão esquerda. Os números que se encontram em cima das notas referem-se aos dedos que devem tocar cada nota (dedilhado).
Espero que vocês sejam persistentes e tenham logo um bom resultado.
La Golondrina La Golondrina La Golondrina La Golondrina
»»» Clique aqui para escutar a midiVamos a Valsa:
Capítulo 8: Acompanhamento para músicas em                     compasso binário e/ou quartenário

O triângulo na mão esquerda
Chamamos de triângulo a uma forma básica de acompanhamento que serve para músicas em compasso binário ou quaternário. Recebe esse nome porque a seqüência de notas que tocamos forma mesmo o desenho de um triângulo conforme você pode observar nos gráficos que se seguem. Basta seguir o esquema abaixo e você conseguirá tocar. Depois ouça a gravação do triângulo em dó maior . Pratique bem só a mão esquerda. Por fim toque a música que se segue. Boa sorte!
!º) com o 4º dedo toca a nota dó 2º) com o 3º dedo toca o acorde de dó maior 3º) com o 2º dedo toca a nota sol 4º) com o 3º dedo toca de novo o acorde de dó maior
 Triângulo
Triângulo de fá maior
!º) com o 4º dedo toca a nota fá 2º) com o 3º dedo toca o acorde de fá maior 3º) com o 2º dedo toca a nota dó 4º) com o 3º dedo toca de novo o acorde de fá maior
Triângulo
!º) com o 4º dedo toca a nota sol 2º) com o 2º dedo toca o acorde de sol 7 3º) com o 3º dedo toca a nota ré 4º) com o 2º dedo toca de novo o acorde de sol 7
Triângulo
Triângulo em C Mão Esquerda
Triângulo
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Juntando a mão Direita
Triângulo Triângulo
Capítulo 9: Praticando o Triângulo                    
Desculpem a minha ausência neste último mês. Precisei resolver alguns problemas particulares que me tomaram muito tempo. Agora que já está tudo bem,vamos retomar as nossas aulas. Como tiveram bastante tempo para estudar o triângulo, devem estar craques , não é mesmo? Hoje trouxe pra vocês duas canções que todo brasileiro conhece, com certeza, e que podem ser acompanhadas com o triângulo na mão esquerda. A primeira é uma cantiga de roda: A canoa virou. Vocês podem reparar que o ritmo é de uma marchinha, em compasso binário. Vocês podem aproveitar para tocar outras marchinhas que vocês conhecem usando o triângulo na mão esquerda. A segunda música é de Lupicínio Rodrigues e chama-se Felicidade. Está escrita em compasso quaternário, por isso escrevemos o acompanhamento na mão esquerda em semínimas. Mas é só a forma que muda. O sistema de acompanhamento é o mesmo triângulo que vocês já aprenderam. Então, vejam a partitura e ouçam o som.
Música Música Música Música
Música MúsicaOlá, queridos internautas
Capítulo 10: Triângulo em Tom Menor                    

Triângulo de lá menor nos baixos
!º) com o 4º dedo toca a nota lá 2º) com o 2º dedo toca o acorde de lá menor 3º) com o 3º dedo toca a nota mi 4º) com o 2º dedo toca de novo o acorde de lá menor
Triângulo de ré menor
!º) com o 4º dedo toca a nota ré 2º) com o 2º dedo toca o acorde de menor 3º) com o 3º dedo toca a nota lá 4º) com o 2º dedo toca de novo o acorde de ré menor
Triângulo de dó menor
!º) com o 4º dedo toca a nota dó 2º) com o 2º dedo toca o acorde de menor 3º) com o 3º dedo toca a nota sol 4º) com o 2º dedo toca de novo o acorde de dó menor
Hoje vamos aprender como se tocam os acordes menores usando o triãngulo. O dedilhado é igual ao que usamos para tocar o triângulo com acorde de sétima, só que não esticamos tanto o segundo dedo. Vejam o quadro abaixo que vocês vão entender logo logo. Vamos começar com o acorde de lá menor, que é o tom relativo de dó maior ou seja, é o tom menor que possui a mesma armadura de clave de dó maior. Se você não sabe ainda o que é um tom relativo, vale a pena dar uma olhada em algum livro de teoria musical.
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Capítulo 10: Triângulo em Tom Menor (Continuação)                    
Depois de praticar bem só a mão esquerda, toque a pequena melodia que se segue para exercitar as duas mãos. Clique aqui para escutar a midi
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Agora você vai aprender a tocar uma das músicas brasileiras mais belas, tanto no que se refere à melodia, quanto a letra, que é poesia pura. Vai exigir um pouco mais de estudo. Comece tocando só a mão direita, bem devagar. Os números abaixo das notas referem-se ao dedilhado. Depois junte as mãos, bem devagar. Essa música pode ser tocada bem lenta ou mais rápida. Depende da interpretação de cada um.
Capítulo 11: Rimo Ternário(como acompanhar a melodia)                    
Oi, pessoal Aqui estamos nós com mais novidades para vocês. Hoje vamos voltar ao ritmo ternário e estudar uma valsa brasileira bem antiga. O critério que estou usando para a escolha de uma música para o curso é que ela seja de boa qualidade, que talvez possa ser conhecida por ser tradicional, que possa ser tocada com uma harmonia simples e cuja melodia seja de fácil execução. O objetivo é que vocês conheçam os recursos que o instrumento oferece e possam partir para a escolha do seu próprio repertório. A novidade de hoje refere-se a como vamos acompanhar a melodia. Vocês estão lembrados daquela aula em que estudamos a forma de escrever os baixos? Lembram dos exemplos? Pois hoje vamos aplicar aquele conhecimento. Nós dissemos que, até a terceira linha da pauta escrevemos as notas. A partir da terceira linha escrevemos os acordes. Podemos tocar um acorde invertido (por exemlo: Cm/Eb, ou seja, quero tocar um dó menor com o baixo em mi bemol).Então eu escrevo, na pauta dos baixos, o mi bemol numa linha suplementar inferior e, na linha suplementar superior eu escrevo o dó, com um "m" em cima, para indicar que o acorde é menor. É isso que vai acontecer com o acompanhamento da valsa de Gastão Lamounier. Teremos três tipos de acordes; * acorde na posição fundamental --- Gm; Dm; A7; D7.
  • acorde invertido ----- Gm/Bb (sol menor com o baixo em si bemol, que será tocado
(3ª menor no baixo) com o 5º dedo, conforme está explicado na pauta. Você tem que abrir um pouco a mão para alcançar o si bemol, que fica em baixo do fá) Dm/F ( o mesmo procedimento)
  • acorde invertido ------- A7/C# ( a terça maior fica na fileira dos contrabaixos, atrás
(3ª maior no baixo) do lá. É tocado com o 4º dedo).
  • acorde invertido-------A7/E ( a 5ª do acorde é a nota imediatamente superior à nota
(5ª no baixo) fundamental do acorde. É tocada com o 3º dedo. Então, o que muda é o baixo: pode ser a nota fundamental do acorde ou não. Agora, o acorde, continua o mesmo. A cifra Gm/Bb eu toco: si bemol, acorde de sol menor duas vezes, e assim por diante. Estas explicações estão também na pauta. Aqueles que possuem um acordeom pequeno, sem os contrabaixos, podem tocar o acorde no estado fundamental. Espero que vocês tenham entendido !
Valsa Valsa Valsa Valsa Valsa Valsa
Capítulo 12: Rimo Binário(como acompanhar a melodia)                    
Prezados alunos Depois desta longa ausência,por motivos alheios à minha vontade, estamos de volta ao nosso mini curso de acordeom. Hoje vamos falar de um assunto muito interessante. Todos já devem estar tocando muito bem o triângulo. Com certeza já pesquisaram músicas que podem ser acompanhadas por ele. Pois bem: fazendo algumas mudanças na estrutura rítmica do triângulo, podemos usa-lo para tocar uma infinidade de ritmos, brasileiros ou não. É isso que vamos começar a ver na aula de hoje. 1) Para tocar marcha-rancho, ciranda de Pernambuco ou marchinha de carnaval, podemos usar a seguinte variação :
OBS. Como você pôde observar, ás vezes tocamos os dois compassos que formam esta estrutura rítmica com um mesmo acorde, às vezes tocamos cada compasso com um mesmo acorde. Depende da harmonia da música. O exercício que se segue é para ser tocado somente com os baixos. Vocês devem estar muito firmes com esse ritmo antes de tocar qualquer música.
»»» Clique aqui para escutar a midi E , como o carnaval já está bem próximo, que tal aprendermos algumas marchinhas tradicionais do carnaval carioca? ALLAH-LA-Ô ( Haroldo Lobo e Nássara)
»»» Clique aqui para escutar a midi Allah-la-ô ô ô ô ô ô ô ô Mas que calooooooor Atravessamos o deserto do Saara O sol estava quente E queimou a nossa cara Allah-la-ô ô ô ô ô ô ô ô Mas que calooooooor Viemos do Egito E muitas vezes nós tivemos que rezar Alá, Alá, Alá meu bom Alá Mande água pra Ioiô Mande água pra Iaiá Alá meu bom Alá Allah-la-ô ô ô ô ô ô ô ô Mas que calooooooor OBS. As marchinhas de carnaval também podem ser tocadas com o triângulo simples. Depende do andamento que você quer tocar, da interpretação que você vai dar.
Capítulo 13: Praticando com músicas                    
Prezados alunos Aproveitando o ritmo que estudamos na última aula, hoje vamos aprender uma ciranda do folclore de Pernambuco.Chama-se Praia de Janga e a letra segue abaixo. PRAIA DE JANGA Eu fui à praia de Janga Pra ver a ciranda No seu cirandar.  O mar estava tão belo E um peixe amarelo Eu vi navegar Não era peixe, não era Era Iemanjá, rainha Dançando a ciranda, ciranda   (bis ) No meio do mar
Capítulo 14: O Xote Nordestino                    
Aqui estamos com mais uma aula do nosso mini curso. Hoje vamos estudar o gostoso ritmo do xote do nordeste. É mais uma variação do nosso já velho conhecido  triângulo da mão esquerda. Como sempre, vamos fazer alguns exercícios e depois vamos aplicar o que aprendemos estudando a maravilhosa canção de Luiz Gonzaga e Zé Dantas chamada Sabiá.
Volto a lembrar que estamos oferecendo sugestões de acompanhamento que podem ser enriquecidas e modificadas por cada um de vocês. Em se tratando de acordeom, os melhores mestres são mesmo os músicos populares, os sanfoneiros que nos enlouquecem nas festas de São João de Campina Grande e outras cidades brasileiras. Sempre que puderem ouçam seus discos, assistam seus shows.
Vamos, então, a nossa aula de hoje. São três variantes que, depois de bem executadas, vocês podem empregar conforme o arranjo que quiserem fazer.
Ritmo de xote nº 1  - a mão esuerda faz o triângulo simples. A mão direita faz o acompanhamento.
)
Ritmo de xote nº 2 (baixos) – variante do triângulo. Vamos exercitar primeiro só a mão esquerda, bem devagar.
 
Ritmo de xote n° 2 com acompanhamento da mão direita.
    
Ritmo de xote nº 3 (baixos) 
        Obs. - Esta variante do triângulo também é muito utilizada para acompanhar o ritmo de  baião.
         
     

Ritmo de xote nº 3   com acompanhamento da mão direita.
   
Vamos empregar o que aprendemos na nossa música Sabiá. Ela também pode ser tocada com ritmo de baião, um pouco mais rápida. Coloquei, abaixo da partitura comum (duas primeiras pautas : mão direita – melodia;  mão esquerda – acompanhamento dos baixos) uma pauta para a mão direita, caso vocês queiram cantar ou então acompanhar um cantor, ou tocar com outro instrumento fazendo a melodia. Neste caso, a mão esquerda continua seguindo a segunda pauta, com clave de fá.
   
Capítulo 15: ÚLTIMA AULA                    
Queridos alunos
Chegamos, enfim, à última aula deste mini-curso de acordeom. Nosso objetivo foi apresentar, de maneira bem objetiva, algumas das possibilidades de execução desse instrumento maravilhoso, tão rico e tão brasileiro. Espero que tenha servido , principalmente, como estímulo para que todos prossigam estudando e se aperfeiçoando. Apresento, no final desta aula, uma pequena bibliografia que poderá ajuda-los nesse sentido. Nossa aula de hoje terá duas partes: na primeira parte, dois exercícios para desenvolver a mão direita. Vocês deverão começar bem lentamente, e,na medida em que forem dominando o exercício, vão aumentando a velocidade. Exercícios como este deverão ser praticados todos os dias. Na segunda parte, falaremos sobre o chorinho.
1ª parte:
Road to Velocity número 1
Road to Velocity número 2
Fique Atento!
Fique Atento!